terça-feira, 23 de outubro de 2012

Obras Que Deviriam Existir ... 1

Hoje postarei sobre uma obra pública que não foi concretizada e que fim levou.
Irei utilizar um texto já pronto. Se houver alguma reclamação sobre isso, eu não utilizo o facebook.

Este é o endereço do texto - http://www.bairrosdemaceio.net/site/index.php?Canal=Bairros&Id=46



Via Expressa vira avenida
Sem nunca ter saído do papel



Rodovia foi projetada para ligar interior do Estado ao Porto

Na verdade, a Via Expressa nunca saiu do papel. No projeto original da rodovia, datado de 1978, os seus 17,9 quilômetros chegariam ao Porto de Maceió, abrindo caminho para a produção agrícola do interior alagoano. A passagem seria exclusiva para veículos leves e pesados. A pista seria dupla, com canteiro central e faixas especiais de aceleração e desaceleração. Não haveria semáforos nem lombadas. O fluxo deveria ser contínuo, livre de interferências laterais de veículos e pedestres, além de estar previsto controle rigoroso de acesso.

É fácil perceber que muita coisa ficou no campo das idéias. O que seria a via mais rápida de Maceió, hoje está saturada e sequer foi concluída. Em muitos trechos não existe acostamento. Carroças e bicicletas disputam a vez com veículos de todo tipo. Muita gente já foi atropelada e a expectativa dos maceioenses em ver a ligação entre o transporte rodoviário e o marítimo perdeu-se no tempo.

Calculada para ocupar uma faixa de 80 metros de largura, chamada tecnicamente de faixa de domínio, a Via Expressa, hoje reduzida a uma avenida batizada com o nome do milagreiro Menino Marcelo, não ocupa mais de 12 metros. A única coisa que ocorreu conforme o programado foi o aumento do fluxo de veículos. Em 1991, por dia, passavam pela “via expressa” pouco mais de 2000 veículos. Hoje, de acordo com o primeiro estudo realizado sobre a rodovia, apresentado pelo Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transporte (DNIT) este ano (2005), o fluxo é de 20 mil veículos diários. “Sem a duplicação da pista”, diz o diretor do DNIT, Helder Rebêlo, “a via, em alguns trechos, se torna lenta e cheia de obstáculos”, afirma ele, sem saber explicar por que a rodovia não chegou ao Jaraguá. “Não estava envolvido com a obra na época. Provavelmente foi por falta de recursos”, acredita, dizendo que não tem mais como considerar a Avenida Menino Marcelo como uma via expressa. “Não tem como. A cidade chegou junto dela”, justifica.

03/10/2005 - Nota a data do texto, porém o problema é atual
Por: Carla Serqueira - Este é a autora do texto

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